quinta-feira, 3 de março de 2011

À guisa de convite

    


Olá, amigos(as) professores(as), alunos(as) e  funcionários(as).

Alvin Toffler (apud Toledo, 1999), mapeando a trajetória percorrida pela Humanidade, desde os primórdios até a atualidade, elenca três grandes eras, as quais chama de ondas.
Para esse pensador americano, - e aqui fazemos uma descrição bem sucinta -, essas ondas compreendem a seguinte distribuição diacrônica:
. Primeira Onda – predomínio da agricultura. Com o advento desta, o homem se fixa, criando raízes. A terra é o elemento fulcral para a existência humana. 
. Segunda Onda – corresponde ao domínio da indústria  Passa-se da manucultura à maquinocultura. Surgem  os grandes conglomerados industriais. Não mais a terra e sim a máquina passa a ser o elemento-base para a subsistência.
. Terceira Onda – dominância da informação. É a era da cibernética, dos mass media, dos computadores, da internet. A grande meta a ser perseguida é o conhecimento.
Apesar de ainda pisarmos forte os terrenos da segunda onda – alguns ainda pisam as searas da primeira – sopram para o homem hodierno – e cada vez com mais intensidade – os ventos da terceira onda, tempo em que o que marca a diferença entre os homens é, basicamente, o conhecimento. Conhecer hoje é tão necessário como respirar. É conhecendo que atingimos os píncaros de nossos anseios.
E o conhecimento, parece-nos, depende de dois fatores principais: a informação e a energia. Aliás,  segundo Maria Lúcia Santaella (1983) informação e energia são os dois móbiles que propiciam a consecução de toda e qualquer obra.
A informação e a energia são as molas que impulsionam a realização de qualquer projeto humano. De posse dessas duas forças, o indivíduo habilita-se a enfrentar e superar todos os transtornos que se lhe apresentem. São elas que propiciam condições para que o homem alcance plenamente os seus objetivos.
            A informação proporciona ao indivíduo uma visada integral do caminho que ele pretende percorrer. Capacita-o a prever as possíveis dificuldades; prepara-o para aplainar os obstáculos. Torna mais fácil, consequentemente, a obtenção daquilo que o ser humano almeja. Por isso, o homem, antes de iniciar qualquer empreitada, deve estar bem informado sobre os passos que pretende dar.
            A energia é também de vital importância na consecução de uma obra. Sem ela, nenhum projeto pode ser levado de modo satisfatório. De nada vale o indivíduo estar bem informado, se ele não dispuser de energia. É esta que vai colocá-lo em ação, que o fará perseguir tenazmente o seu objetivo. Somente o ser enérgico poderá semear nos campos da prática os dados adquiridos por meio da informação.
                Mas, ao mesmo tempo em que a informação faz-se inócua sem a energia, esta sem aquela pouco valor tem. Na verdade, uma e outra se completam e, assim, tornam-se forças das quais o homem não pode prescindir. E da aliança das duas nasce a viabilidade de um projeto, seja ele de que ordem for.
Assim sendo, só o indivíduo muito bem informado e pleno de energia poderá atingir os objetivos a que se propõe. Sem informação e energia torna-se difícil – e até mesmo impossível – alcançar o que se pretende. São essas duas forças, por conseguinte, as molas que impulsionam o homem no rumo da realização de seus projetos.
Ainda que tenhamos muita energia, como administrar todo o caudal de informações que todo dia é despejado sobre nós, se – e aqui peço licença para adaptar os versos de Carlos Drummond de Andrade – são tantas e nós tão poucos?
            Certa vez, sonhei que um homem perambulava por uma região em busca de um determinado sítio. Subia serras, vencia várzeas e planícies. E a cada serra que ele galgava, deparava-se com novas várzeas e novas planícies. E assim ad infinitum. E o sítio desejado ainda se fazia por aparecer quando acordei.
            Essa é, parece-me, a aventura do conhecimento nos dias de hoje. Qual o viajante do meu sonho, cada um de nós deve subir serras, vencer várzeas e planícies. Para tanto, deve, com energia,  filtrar as informações para ficar com aquelas que ensejem chegar ao sítio de seus sonhos.
            O que tem a ver toda esta arenga com um convite? Calma, leitor (a), eu explico.
            Escrevi ainda há pouco sobre importância da informação e da energia para o alcançar de qualquer meta. Energia todos nós – uns mais, outros menos – temos. E a informação? Bem, a informação ... Todos nós vivemos; estudamos, trabalhamos, enfim, adquirimos experiências, conhecimentos.
Então este blog é um espaço para compartilharmos tais informações e conhecimentos. Todos – professores(as), alunos(as) – podem e devem publicar aqui seus textos.
            Só uma condiçãozinha de nada: os textos devem ser revisados por nós
Sejam bem-vindos(as)!
Prof. Sirley José Mendes da Silva

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

3 comentários:

  1. Acredito que com o marvilhoso texto do Prof. Sirley está dada a largada para que possamos postar, escrever, comentar, expressar... nossos conhecimentos por meio desse novo espaço!!!
    Muito Bom!!!

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  2. Priscila, parabéns pelo seu Artigo. Espero que esse seja o primeiro de uma série.Seu artigo demonstra que você pesquisou bastante. Esta é a vida acadêmica.

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  3. Prof. Sirley.
    Cumprimentos por sua iniciativa em criar o Blog da Faculdade. Este é um espaço para a vivência acadêmica. Esperamos a adesão dos alunos na socialização de suas produções acadêmicas.

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